Macumba

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sábado, 6 de julho de 2019

Trivela Brasil



BBB - Bhering, Banimento e Bolsonaro



1.   Introdução

2.   Intervenção Orion

3.   Vinda da Família Real e Consequências do Banimento

4.   Da Fábrica

5.   Conclusão









1.   Introdução

BBB joga luz nas três famílias que causaram distinção na “poética” brasileira. Como diria o conto: Era uma vez uma família que construiu uma fábrica de chocolate no paraíso do mais fantástico planeta do universo, as terras cativantes administradas pelo herdeiro genial da realeza portuguesa.

Importaram ferros da Alemanha para as esquadrias das janelas de maneira a garantir a entrada da luminosidade natural. Uma peça de arte até hoje, toques requintados que de tão excelentes são compatíveis a arquitetura de luxo moderna, apesar de a época da fundação, 1880, o design não ser tão arrojado.

 Rio de janeiro era a capital mais vibrante do planeta, meio ambiente impecável, diversidade cultural, ainda assim com uniformidade linguística, e um imperador visionário e respeitador, verdadeiro oásis num planeta acostumado as guerras.

Nesse Éden surgiu a Bhering na zona portuária no início de um pequeno morro que deu a possibilidade de um quintal em plano alto fazendo da fábrica um espetáculo de localização, vista e comodidade. Escolheu-se dois produtos saudáveis e saborosos para produção industrial, chocolate e café, sendo, então, a fábrica mais refinada do planeta.

Infelizmente a sorte da família Bhering e de todos os demais brasileiros começou a virar nove anos após sua fundação, quando o nosso diligente Imperador foi banido por militares rebeldes em contexto histórico sem explicação até hoje. Certo é que só havia herdeira feminina e que Dom Pedro não via opção confiável a abdicação do trono.

Ocorre que os militares não só questionaram seu trono, o que não era de todo absurdo. O banimento foi medida atroz contra um profissional que se desdobrou para transformar o país num paraíso para todos.

Os militares revoltos estavam sendo influenciados por algum(s) grupo, talvez a casta bancária que começava a existir no planeta notadamente o banco de Nova York que depois virou Citibank. Também tínhamos o fortalecimento de fábricas de cervejas. Donde o consequente aumento da prostituição com o crescimento dessas atividades. O Imperador era muito familiar e, daí, contrário a putaria corporativa, incompatibilidade essa que parece ter sido o estopim ao levante.

Aí cem anos após surge o Mito, na primeira legislatura após a fraude consubstanciada na Constituição de 88, conforme exposto no texto Predador. Se por um lado ele é redentor como líder, por outro sua redenção está condicionada a existência da fraude.

Nesse aspecto é drástico ele ser Presidente pois mesmo sendo pessoa de alta dignidade e ter concorrido com toda legitimidade, poucos recursos e sem apoio de grupos predatórios, pode considerar a realidade do serviço público como sua única percepção. Se isso acontecer ao invés dele devolver o governo ao povo, ao contrário, forçará a imagem de herói, notadamente exterminador de “esquerda”.

Lado outro, junto ao Mito, como seu aliado e em seu partido, foi eleito um descendente da família Real do Império para Deputado Federal, novidade que demonstra que a “vibe” do Mito é resgate a traição militar no banimento. Vale lembrar que institucionalmente os militares são os guerreiros de fronteira, demonstrando que o golpe no Império certamente foi motivado por grupos de brasileiros e americanos insatisfeitos com Dom Pedro, daí a redenção só poderia vir com uma dupla de outsiders tanto na pilotagem do Brasil quanto dos EUA, sendo a única receita limpadora do golpe imperial no inconsciente do povo. Sendo os militares guerreiros do país, um ataque deles contra o próprio governo só pode significar algum tipo de manipulação internacional.

E o que une esse triângulo, Trump, Mito e herdeiros fábrica, ao banimento é uma questão simples porém com viés fraudatório. O imperador, ainda que fosse líder digno e trabalhador não deixava de ser ladrão. Nunca abandonou a cercania real portuguesa, mesmo assim governava país alheio. Mas, era responsável pelas suas decisões e não subjugava o povo brasileiro, sempre houve respeito recíproco apesar do olhar de estrangeiros no mesmo território.

A atual desgraça de moralismo jurídico do Brasil é consequência direta da falta de competência da República em lidar com o legado do Império. É que foi a família Real quem instituiu o judiciário no Brasil, o qual o Imperador já tinha problemas pois já reclamava que a figura do juiz era mais complicada no Brasil que na Europa.

E, no banimento essa estrutura judicial criada foi mantida e o pior os juízes incorporaram o status de reis. Hoje no Brasil é como se todo juiz fosse um Rei e o judiciário o dono do Brasil. É como se o judiciário fosse uma fábrica, os sócios os juízes e o grotesco é que essa fábrica é sustentada pelo dinheiro público, ou seja não precisa ter lucro. O brasil virou titanic cujo único bote salva vidas é a extinção da carreira de juiz e troca por mandato. Profissão de juiz não funciona na República de país multicultural.

Por certo estamos vivenciando o extremo das circunstâncias do banimento. Como diz a música “In The End” do Linkink Park, levamos isso ao máximo até onde é possível ir. E, a grande estampa desse panorama é uma fábrica desativada, mas mantida do jeitinho que parou de funcionar. É essa resistência que une Trump e Bolsonaro a Presidência de seus países para que façam o mesmo: serem Reis dignos, apesar de cada um ter chegado lá por caminhos distintos, ainda que ambas as trilhas estejam contidas na Bhering.

O fato de um ter estrada em órgão públicos e o outro estrada fora dela tem conexão com a traição ao imperador. Não está claro quem influenciou o golpe militar, mas certamente tem a ver com grupos mercantis dos EUA, daí a redenção pelo empresário Trump no norte da América; e a ponta da faca sabemos, os militares brasileiros, explicando o forte militarismo em Bolsonaro. E, serem ambos jogados no governo central de seus países apresenta uma premissa, a de que são pilotos de barcos de nacionalismos e uma conclusão, a nossa civilização é dependente desses pilotos. Aqui temos oposições tanto pela questão da fronteira entre países, quanto na questão de ser governo ou não. Ainda que Trump e Bolsonaro não sejam corruptos, ter cargos públicos é da mesma maneira uma possibilidade de roubar atenção alheia.

Essa é a face sombria deles. Eles são Reis dignos mas acabaram onde acabaram, Presidentes, pois são ladrões de atenção alheia. E ambos trilharam caminhos previsíveis pela experiência acumulada da Bhering provavelmente porque seus fundadores tinham algo de mais evoluído nesse campo. Por isso a resistência de manter o prédio nos mesmos moldes de fechamento, inclusive depois de 30 anos desativada. Essa “insistência” tem algo de super digno e outro de desespero. É que 100 % salvados do politicamente correto não estavam pois teriam projetado a ladroagem, resplandecente hoje em Trump e Bolsonaro, na figura do Imperador, entre 1880 e 1889. Então, se por um lado resistiram porque sentiam estavam mandando bem, por outro não tinham nada melhor a fazer. E nesse conjunto de afluentes todos desaguaram no caos atual.

São evidentes semelhanças entre Trump e Mito. O que os une é a não submissão da véia central da alien tech que convencionou-se chamar de “politicamente correto”. O que os diferencia é um mero detalhe. Um enfrentou o sistema pela iniciativa privada o outro pelo serviço público. E até por isso se encontraram no mesmo local: Presidência da República, a sala de comando do barco o qual todos abordados se submetem, passageiros, marinheiros, cozinheiros, recreadores, enfim toda a gama de cidadão, seja aquele mais ligado a área de segurança ou regulação seja aquele ligado a movimentar a economia de sua embarcação, ou como se diz aqui, país, ou lá, Country.

Não sei dizer quem seria mais capacitado a administrar um país, esses dois ou Dom Pedro II. Certo é que a eleição moderna aglutinando toda população imprime um dinamismo bem diferenciado ao do século retrasado. Trump e Mito são nascidos nesse super dinamismo.

De qualquer forma, não é bom dependermos de uma única pessoa. Só existe um Trump aos EUA e um Bolsonaro ao Brasil. Eles são capazes de alterar completamente os rumos da administração federal como presidentes e nenhum outrem tem essa capacidade nem de longe. Mas isso é bom? Depender de heróis os quais ausentes levariam o governo central a um triste abandono de visão, uma ruína? claro que não... Não podemos creditar responsabilidade absoluta aos administradores públicos.   

  

2.   Intervenção Orion

Para quem leu o roteiro Education sabe que a humanidade é fruto de um laboratório da inteligência de Orion e que se não fosse por eles a terra não teria vida animal. Sabe também que eles vieram construir as pirâmides do Egito e nos manipularam fisicamente para que pudéssemos ser mais parecidos com eles. E, que antes desse contato a vida na terra não tinha destruição, sacrifício ou escravizações e depois já começamos imediatamente extinguindo a mega fauna: mamutes, tigres gigantes dentre outros, em especial os bichos com belos marfins, as primeiras vítimas da ladroagem.

O antes e depois da intervenção Oriana em nosso planeta pode ser explicado da mesma maneira que o Jardim do Éden, tendo o texto A Queda demonstração bastante ilustrativa. Basicamente não existia sofrimento pois não havia medo, já que todos se viam como parte do mesmo plano daí a interação era dinâmica. Então vieram nossos criadores e enquanto construíram as pirâmides sequestraram ou enganaram alguns tribais para nos “ensinarem” a serem cruéis como eles, traduzindo a ideia do dentro ou fora, expressão da edificação das pirâmides cujo propósito é tão simples quanto horrendo: escravização cultural.

Muitos percebem a escravização como exploração. E, não deixa de ser, mas não é sua marca distintiva, fundamental. A escravização é ladroagem, é o ímpeto de sugar as energias do próximo. Essa sucção energética engloba uma questão de percepção, de atenção. Para haver tecnologia tem de haver alguém conectando ela as demais pessoas. Por isso que essa ladroagem é ao mesmo tempo tomar a disposição e também a atenção. A alien tech se pulveriza com enganação, por isso que quem confia em si, como diz Graham Hancock, toma suas próprias decisões, está imune ao projeto oriano. Numa análise sistêmica de dominação da alien tech pode-se avaliar quanto um humano se rendeu a ela na medida em que ele confia no próximo para tomar suas próprias decisões. Não é simples esse critério de análise, pois como a civilização é formada de instituições: prédios, clubes, polícia, empregos, esportes, então a depender do grau de contaminação que permeia esses lugares a questão do que é confiar fica com a análise volatilizada.

Certo é que todo humano é atropelado pelo projeto de poder de Orion desde a construção das pirâmides pois estamos conectados pela vivência no planeta ainda que cada qual de uma maneira. Daí não existe receita única a como individualmente se deve lutar contra isso. E, vivemos em intenso conflito pois a separação biológica que implica na reprodução sexuada é uma característica derivada da cosmologia de Orion. Nosso planeta não foi feito para dar guarida a todo embate que implica essa vivência. A vida aqui é muito regular e tranquila como exposto no roteiro Education. Por isso que estamos em constante guerra entre nós mesmos, entre nós e o meio ambiente e potencialmente entre nós e Orion. Como diriam os ingleses, the real nightmare is to be awaken...

 Em seu objetivo exploratório, a alien tech depende de credibilidade. Sem ela não há margem para a ladroagem. Possivelmente esse é o motivo que os orianos não deixaram nenhum vestígio da civilização deles em nosso planeta. Construíram as pirâmides com pedras, não deixaram escritos a não ser os feitos pelos tribais, não esqueceram nenhuma ferramenta. Ainda que seja óbvio que a construção não foi de humanos, eles fizeram questão de não deixar nenhuma prova disso, visando, assim, afastar algum olhar desconfiado dos humanos em face de outros planetas. Se soubéssemos que aliens estiveram aqui teríamos que deliberar sobre isso. E tal deliberação poderia ser defensiva em face deles e o pior sobre a tech deles, postura que dificultaria a aceitação da cultura estrangeira como nossa. Eles querem olhar pra nós, mas não aceitam a recíproca. Essa é a prova definitiva de quanto hostil os orions são. E nem se caia na ingenuidade de crer que existam espécies lá melhores que outras. Sim, existem, mas mesmo as melhores são hostis como espécie a nós. Afinal somos criatura com propósito específico. Claro, não se está dando direito de defesa. E se déssemos, diriam o que? Ahh, não deixamos ferramentas porque queríamos que vocês construíssem sua própria evolução. Ahh, tá, então porque manipularam geneticamente alguns. Ahhh, nós melhoramos vcs. In the end, tudo gira em torno do roteiro education: eles só nos “causaram” porque a vida deles estava falida. E, se assim ocorria para que criar mais vida? Na melhor das hipóteses somos fruto do desespero alheio. Por isso nada devemos a Orion!

Por fim, vale registrar que o povo colonizado nas pirâmides foi o judeu. Eles os ensinaram a transmitir conhecimento a seus herdeiros, uma maneira de repetir nas gerações seguintes a ativação incluída no DNA que permite ao povo semita servir de plataforma a tecnologia. Sem nenhum judeu subjulgado socialmente a execução da alien tech fica inativa. Não sei exatamente que alteração genética foi implantada, do que se sabe atualmente o povo judeu tem tendência muito maior que o normal ao sangue O. Porém isso é mero reflexo, por certo algo eminentemente mental se destaca entre judeus e o restante da humanidade. Na natureza virgem essa diferença não tem relevância, mas onde há objetos construídos pelo uso de tech parece que o judeu exerce uma influência maior que o não judeu. Isso é visível, por exemplo comparando uma cidade e uma tribo. Na tribo a modificação dos objetos não assume formas diferentes de sua natureza. As casas de madeira e palha, panelas de barro, arco e flecha são objetos que não escondem foram tirados da natureza. Já na civilização existe a transformação dos elementos de sua composição natural.

A estratégia da alien tech é mesclar uma condição biológica, a separação entre macho e fêmea, com uma condição tecnológica, o dentro e fora do sistema. Ou seja, pegam uma oposição natural, a sexualidade, e a jogam no campo das oposições sociais. Explicando praticamente, o povo manipulado, o judeu, desde então se viu como povo diferente dos demais. Depois veio a primeira oposição nacionalista, Atlântida e por aí vivenciamos o caos atual onde todo embate social pode gerar uma oposição. E diga-se de passagem, se há santos são poucos, pois tem quem se sinta confortável na posição de explorador e também tem quem adore se vitimizar do ataque sofrido, como se fosse incurável.

E, ainda temos o supra sumo da perversidade, o viés segregador da alien tech potencializado ao máximo, o tal do “politicamente correto”. Aqui aparece a figura do intermediário, o qual explica como proceder. Por isso o alienado no politicamente correto não só está perdido, nem sabe onde quer ir. Além de tomado pelos contornos sociais da escravização cultural ainda tem um líder que o engana. É que o politicamente correto não existe de fato, pois ou temos alguém ditando o que ele seja, ou temos alguém se aproveitando de alguma situação fraudatória. Se pararmos para pensar até a expressão é um contra senso. Se trata do extremo da submissão da terra a Orion onde cria-se uma corrente em que a oposição é abraça-la ou não. Ou seja, todos vendem a alma em troca de alguma sensação de eternidade que a alien tech proporciona e depois do rabo devidamente preso essa pessoa em lavagem cerebral atua como um soldadinho impondo o politicamente correto a todos sob pena de achincalhamento, golpe ou qualquer ataque que tanto esculhambe com a “ovelha desgarrada” quanto sirva de exemplo as demais ovelhas que entregar o rabo ao politicamente correto é necessário. O auge da perversidade social.



3.   Vinda da Família Real e Consequências do Banimento



A realeza européia cansada de tanta intriga e desgraça em seu meio resolveu apostar no Brasil another style of life. E, após disputas com espanhóis, holandeses e franceses, a Corte Portuguesa resolveu se aventurar por aqui. Dom João começou numa função bem relevante apesar de pouco registrada historicamente, com vários expedicionários no campo de pesquisa e reconhecimento. Provavelmente o maior legado desse tempo ainda de pé é o Jardim Botânico, fundado em 1808.

Depois Dom Pedro I e sua Imperatriz, mulher experiente nas cortes europeias, deram início ao império que depois foi legado ao filho. Nessa época a França estava traumatizada pelas atrocidades que ocorreram ao seu Rei e vários grupos que o rodeavam num movimento chamado equivocadamente de Revolução.

Foram muitos acontecimentos, mas revolução não foi um deles. Foi um momento deprimente em que a bela trilogia igualdade, liberdade e fraternidade foi dita só para manipular os outros. É triste ler em alguns livros de história que a “revolução francesa” SIC ensinou isso para a humanidade. Primeiro que isso não é novidade nenhuma. Pelo contrário, qualquer tribal sabe intuitivamente o que isso significa. Segundo que nesse período nada disso estava permeando a atividade das pessoas na França.

O fato é que após a queda de Robespierre, o padrinho das atrocidades, os franceses em trauma das barbaridades deliberaram maneiras de diminuir institucionalmente a influência da Corte na sociedade. A novidade que Napoleão apresentou ao mundo foi o primeiro banco do planeta cujo objetivo foi algo do tipo diluir ou transferir o poder financeiro do público, governo, ao privado, pulverizando questões financeiras entre cidadãos. Esse banco ultrapassou o limite cultural da época de mero emissor para ser também de fomento.

Napoleão deve ter pensado em unir o útil ao agradável. Útil porque a economia da França estava “enforcada” e inflacionada, daí imprimir dinamismo a área financeira foi uma ideia brilhante. Agradável porque ao descentralizar poderio financeiro ele se esquivaria da responsabilidade nessa área.

Menos de uma década após Dom João fundou o Banco do Brasil nos mesmos moldes do Banco “napoleônico” aproveitando a ideia de imprimir dinamismo as questões financeiras do país. Estava certíssimo pois a forte estrutura familiar portuguesa é bastante compatível a um banco estatal. É que mitologicamente a ideia de fundo do banco é a transferência do pátrio poder estatal para a confiança no dinheiro. É como o álcool. É bom na companhia adequada e sem exagero, mas se o cidadão crer que o dinheiro compra tudo descobrirá cedo ou tarde que não é bem assim.

A autêntica constatação é que a frase, o Brasil é o país do futuro está errada. O Brasil é o país do passado. Quando Dom Pedro foi banido estávamos vivenciando o mais próximo do Éden perdido na construção das pirâmides. Nesse período o Brasil foi alçado a capital cultural do Planeta com excelente qualidade de vida. Tudo funcionava bem, até o abastecimento de água da época era melhor do que o atual, valendo nesse ponto uma questão curiosa. O que hoje é a reserva do Tinguá hospeda a última grande obra de Dom Pedro II, o sistema de abastecimento da cidade. Tristemente ela virou uma reserva com entrada negada por razões que ninguém explica e com todo o maquinário e tubulação abandonados. Essa reserva possui água cristalina e com ótima potabilidade, incomparavelmente melhor do que o atual abastecimento da cidade. É uma atrocidade bizarra não estar funcionando e ainda ter seu acesso ao público visitante proibida.

Quanto a pilotagem do barco, função do líder da nação, a alien tech sendo um mecanismo de interação permeia o que chamamos de intermediação. Os reis tem que lidar com isso pois como comandantes são aqueles que sofrem mais imediatamente as dores dessa influência. Dom Pedro II, por exemplo, podia nem acreditar que Aliens existam, mas ainda assim tinha que se virar com a alien tech. Ele fez o melhor possível, o mais digno que enxergou: aceitou um casamento arranjado. Foi uma maneira de contemplar que o próximo é do jeito que é. Dessa maneira ele se imunizou dos piores assédios da alien tech e pode se dedicar a administrar o país com ombridade. Enquanto ele manteve sob controle o sofrimento da divisão sexual, tanto internamente em seu psiquismo quanto socialmente mantendo seu casamento como um evento exclusivamente da corte, pôde ter discernimento para enxergar um povo livre e feliz pilotando esse barco chamado Brasil.

Comparativamente esse modelo que rolou no Brasil com uma família real cuidando do governo central, hoje chamado de federal, não é novidade no planeta. Quem vai a países asiáticos vê citações antigas de grande vala entre reinado e povo; e um caso bastante parecido ao Brasil é a Coréia do Sul onde as construções que separavam a família real da Plebe são lindíssimas, parecem palacetes divinamente retocado feitos durante centenas de anos. Vale registrar também em relação a Coréia uma simples “curiosidade”. Se fizessem um buraco perpendicular no chão no Rio de Janeiro não sairíamos no Japão como o ditado popular, mas em Seul.

Quiça o parlamentarismo seja mais eficiente principalmente ao governo central pois a troca do governante passa a ser regra e não exceção. No Brasil esse problema é mais intenso que em outros lugares ou simplesmente ele se torne mais evidente pelas peculiaridades locais, multiculturalismo. O fato é que o povo brasileiro necessita se ver como amigo do administrador. Ou senão uma maneira de conspirar contra ele. Se nossa sociedade não superar esse complexo de inferioridade ou como coloquei em minha tese, esse parricídio, viveremos em eterno golpismo. É que o tal acordo que todos querem fazer com o governo é a lei da vantagem por um lado e de outro um princípio da institucionalização do bode expiatório, pois se tem alguém “se dando bem” tem alguém levando bolada nas costas.



4.   Da Fábrica



A Fábrica foi inaugurada em 1880 no auge da qualidade de vida que já pairou no planeta na capital do Brasil fazendo brilhar um pequeno morro em área encrustada a Baia Guanabara.

Com arquitetura ultra moderna e delicada, uma verdadeira obra prima. Seis andares com um terraço belíssimo e vista ao Porto Maravilha. O Deck do elevador nos leva a uma casinha no terraço no melhor estilo de entrada de festa. Em cima dessa casinha o símbolo da Bhering de forma pomposa lembrando o que os desenhos da fábrica da ACME tem de melhor. Como ela fica junto do morrinho o primeiro andar tem os fundos fechados. E no segundo andar resplandece um jeitoso quintal que se prolonga no morro com o charme da discrição de uma área aberta interna junto a natureza. Também aqui mais uma lembrança da ACME, uma alta chaminé que causa curiosidade pelo tamanho, pois desconheço que a produção de café ou chocolate demande tanta altura para exaustão.

Um ponto que valeria um livro inteiro para debater é o pavilhão principal que fica no segundo andar. Em seu centro tem um vão até o quinto andar, exatamente como se nota em filmes americanos nos presídios. Estranho, no entanto, é que em 1880 não haviam presídios, somente pequenas cadeias. Disso resulta duas indagações fundamentais.

A primeira é porque a arquitetura da fábrica veio a inspirar presídios?

E a segunda é porque “a sociedade do julgamento” bombou depois dela e persistindo até agora criando a figura do marginal e o colocando para cumprir longas penas em grandes presídios, o fenômeno do encarceramento em massa?

Ainda que as duas perguntas se complementem vale abordar separadamente.

O segundo andar tem uma passagem de ponta a ponta e no centro o teto é aberto indo até o último andar. Algumas pessoas que reconhecem essa semelhança, falam assustadas ou comicamente: ihhh igual presídio. Esses passantes que ficam com uma má impressão porque se lembram do presídio não se tocam na hora que quando ela foi construída não tinham presídios. O fato é que quem se assusta com isso deixa de reconhecer toda a beleza integrativa que esse vão interno trás, inclusive porque a fábrica tem as janelas com as belas esquadrilhas.

Então, porquê os presídios seguiram essa estrutura? Tudo na fábrica é dotado de carinho e inovação. A começar pelo local, morrinho próximo ao centro mas numa área sem construções relevantes a época. Curvas arrojadas da fundação dando a fábrica compatibilidade a uma construção de ponta atual, mesmo passados 140 anos com fortes avanços na engenharia nesse período. Cada detalhe nos corredores diferenciando todos andares entre si, mas sem perder a funcionalidade, pelo contrário, a aprimorando.

Especificamente esse vão interno, creio que a ideia foi de dar integração entre todos andares facilitando a comunicação social, só que essa ideia não parece ser bem-vinda na ala principal de um presídio...

Nessa incógnita só me resta concluir que o banimento da família Real criou um vaco cultural que contaminou todo o planeta. A ala central que seria uma comunicação em nível vertical unindo as várias camadas hierárquicas da fábrica teve sua potencialidade prejudicada pela bagunça no governo após a brutalidade face seu governador máximo, o banimento. Tal traição atinge em cheio essa sociabilidade vertical que na fábrica é expressa pela comunicação central entre andares.

Por mais que a iniciativa privada, expressa pelos donos da fábrica, se esforce em fazer o que lhe compete, estando cercada pela República administrada por pessoas corruptas ou mal intencionadas ou simplesmente mal preparadas fica complicado a se creditar afeto vertical em toda sua potencialidade.

Nesse diapasão fica evidente as duas razões da semelhança, uma que o encarceramento em massa nada mais é do que o sinal concreto da falência da sociedade; outra que o lado sombrio da fábrica é a verticalidade a qual sempre carrega como fundamento a hereditariedade, o que faz sentido pois o Imperador não tinha herdeiros aptos a passar o trono, um dos motivos que estimularam seus carrascos a dar o golpe.

Mas vale fazer uma pequena ressalva. Culpar o próximo é sempre fácil em especial o governo. Por certo algo interno na hereditariedade dos donos da firma deve ter espelhado a questão sofrida pelo Imperador em 1889. Porém a fábrica resistiu e se reinventou, tendo marcado para o dia 06 de julho de 2019, daqui uma semana, completa festa julina com fogueira. Já o governo central, hoje chamado de federal, vive um caos total em especial na área de julgamento criminal com repercussão em questões eleitorais.

Já a segunda indagação é a ponta do iceberg de algo muito errado que aconteceu nos últimos cem anos, quiça esse encarceramento em massa seja o pior fenômeno: o auge do ataque humano, mais horrível até do que explodir bombas nucleares no telhado do inimigo.

A sociedade do julgamento nada mais é do que a crucificação ad eternum do bode expiatório. A razão disso é evidente: humanidade impondo a alien tech entre si, ou seja, humanos escravizando culturalmente outros humanos. Muito provavelmente os orions já esperavam que isso fosse acontecer, talvez seja até o mecanismo principal da alien tech com o fim de facilitar eventual intervenção por parte deles, ou possivelmente coisa bem mais sinistra. Mas nem vale a pena especular sobre isso. Basta nos imunizar. Como já dito a alien tech é nociva ao humano e assim basta que seja contida, como evitar pisar numa cobra coral, principalmente descalço. Quanto menos se especular sobre ela melhor, basta saber que ao contrário do que os orions gostariam que acreditássemos, ela não salva nada! Pelo contrário, escravisa, contamina quem dela dependa. Crendo nisso já se está suficientemente imunizado.

Então, qual a relação entre a Bhering e a marginalização do criminoso? Se existe uma palavra a marcar o que os herdeiros estão fazendo na fábrica até hoje é “resistência”. Nunca vi nada sequer parecido... Hoje ela está do jeito que foi desativada nos anos 80, com maquinários de produção do chocolate, belo elevador semi-panorâmico, plaquinhas de orientação, banheiros. Isso espanta até pela questão fiscal e de divisão de bens entre herdeiros por tanto tempo.

Só existe uma explicação: aquela fábrica representa algo maior que tudo isso, demonstrando que a vida digna é uma eterna luta, não existem saídas fáceis ou recomendáveis. Essa postura dos herdeiros é o contrário da sociedade julgadora, aquela onde juízes assumem a figura de vingadores e segregam os certos dos errados, pondo esses em presídios para que sirvam de exemplos a todos, fomentando assim humanos vivendo em função do medo pela subserviência ao pensamento dominante, o qual em última análise acaba sendo a escravização cultural Orion.

Daí, os presídios assumirem semelhança ao vão central rememorando a humanidade em plena vibração ante a sinergia da fábrica com a excelência do imperador por 9 anos, período entre a fundação dela e o banimento dele. Essa lembrança perdurou mesmo após os militares golpearem todo esse Éden que resplandecia, e perdura até hoje em todo o planeta. É como se os excluídos socialmente fossem não os culpados mas sim as vítimas do sistema perverso, daí eles ficarem vivenciando uma espécie de vibe sombria da fábrica enquanto nos presídios.

É que por mais que a vibe seja sombria é ainda menos ruim do que a alienação a alien tech: humanos escravizando culturalmente outros humanos. Antes receber a vibe sombria de um período funcional e harmônico do que o entreguismo ao dominó responsável pela destruição dessa vivência.

Por mais esquisito soe, vivenciamos em 2019 as memórias das pessoas que tentavam construir algo digno em conflito com a dos canalhas que se entregaram a serviço da alien tech para atacar esse esforço. Ninguém é santo nessa estória, mas sem deglutirmos esse lance o encarceramento em massa continuará sendo a pedra angular do sistema criminal do planeta. Temos que sair da mentalidade da segregação localizada no judiciário. Tal atitude só nos leva a inchar a sociedade de juízes na expectativa de receberem a expectativa de salvadores da pátria. Ledo engano, como explicado no texto A Queda carreira de juízes só tem a pretensão de salvarem a si próprios. E assim a segregação cria veias cada vez mais contundentes, pois além da segregação criminal entre criminoso e inocente ainda teremos a social, entre juízes, e seus amigos, face os restantes. Tal panorama é a mesma estória do Rei corrupto só que muito, muito pior, pois o Rei é um só. E no Brasil até justiça do trabalho.

Outra questão da fábrica que salta curiosidade pela modernidade são as fachadas de janelas. Naquela época não havia construções em que as paredes eram todas transparentes. Foram usadas esquadrias de metais importadas da Alemanha para garantir máximo de luminosidade externa. O ferro é de excelente qualidade, inteiro até hoje, bem diferente dos materiais atuais. Essa comunicação transparente entre externo e interno é sinal de robustez e dignidade evitando a malícia de Orion achar que pode nos ver e nos enquadrar, mas não aceitando a recíproca.

E qual seria a relação do Mito com a fábrica?

Duas questões despontam, uma a relação pública institucional do Imperador ter sofrido golpe militar e o Mito ter nascido profissionalmente nessa área. Trata-se de uma relação humana intermediada por oposição, a propriedade privada que ora será dissecada. Trump é comerciante, já o Mito nunca se aventurou nessa área. A fábrica é a finesse da propriedade privada, tendo em vista que o primeiro estágio da segregação institucional é a propriedade privada da residência, depois teríamos a propriedade privada de um ofício mais simples, como um marceneiro. Seu último estágio é uma fábrica, onde sócios se unem para construírem num local privado um ponto meramente comercial que acaba criando uma nova oposição, a da vida pessoal face a vida profissional.

O que teria de relevante nessa complexa oposição, pessoal face profissional? Primeiramente vale pontuar que se trata de uma robusta novidade no campo das oposições. Aqui não se está opondo classes financeiras, classes sociais de quaisquer tipos, ou inclusive a mais primordial, macho e fêmea, que também envolve pessoas distintas, apesar da causa biológica. Nesse caso estamos diante de uma oposição dentro da mesma pessoa e o mais intrigante e forte, tanto pode acontecer num homem ou numa mulher sem nenhuma distinção.

Caminhos tão distintos sob certo ângulo, porém em ângulo distópico tão idênticos mostram que Trump, Bolsonaro e os herdeiros da Fábrica estão unidos sob essa perspectiva da oposição pessoal/profissional. E, a pedra angular desse “triângulo amoroso” consta na Mitologia de Teseu, mas precisamente o pai de sua amada natural de Atlântida, o Reinado de Minos de Creta.

Quando Creta resolveu eleger um Rei para cuidar de todos criou a primeira propriedade privada da civilização gerando a oposição nosso reinado face o resto da humanidade. Atlântida pode não ter ido para frente, dizem houve catástrofe natural, dizem simplesmente as intrigas implodiram a civilização que pretendia nascer. Mas Teseu aprendeu essa estrutura social e deu continuidade a ela em Atenas, provavelmente o abandono de Ariadna colou nele o que sua liderança tinha de pior transformando um homem forte num burocrata e impondo a seu reinado um aspecto sombrio, apesar de toda potencialidade.

Trump quando pôde optou por ser o único dono das empresas, assim como Bolsonaro que tanto no exército ou nos cargos eleitorais sempre optou por decisões individuais. Isso demonstra que são autênticos Reis, decidindo com dignidade seus próprios rumos. Já na fábrica houve uma sociedade ainda que a família Bhering fosse o principal dono. Porém como a fábrica é o supra sumo da propriedade privada pode-se considerar todos os donos como Reis pois todos se responsabilizam pela decisão tomada e ninguém questiona que a decisão é tomada em nome da fábrica. É uma baita diferença na prática diluindo os efeitos nocivos da alien tech transformando-a num educado e satisfeito gatinho.



5.   Conclusão



Vivemos uma hiper-realidade agindo sobre uma realidade.

A realidade humana nativa consiste na interação biológica entre o humano e o meio ambiente, aí considerado outros animais e vegetais e também a integração com o planeta seja em suas características internas tais como meteorologia e adaptação; ou externas, tais como a cosmologia do planeta, sua relação noite ou dia, e interação com demais corpos celestes.

Já a hiper-realidade é a submissão à cultura de Orion a partir da “educação” que o povo semita sofreu nas pirâmides. O que se pode afirmar é que essa hiper-realidade é nociva aos habitantes do nosso planeta. Com ela alguém sempre tem que pagar o pato, ser crucificado ou enganado. A aniquilação da mega fauna foi o primeiro mas infelizmente não o último exemplo. Pena que Orion não tá nem aí. Para eles os fins justificam os meios, como exposto no roteiro Education. Aniquilaram os dinossauros porque não aceitariam a hiper-realidade.

Mas existe remédio contra ela. A imunização de seus efeitos deletérios são os ensinamentos de Echart Tolle. Quanto mais se vive no presente momento menos se tem medo ou esperança. E sem esse estado de proteção ou ânsia, não pode a alien tech apropriar a realidade, ou seja, sugar a realidade para a hiper-realidade.

Na prática é não creditar a solução dos próprios problemas na confiança. É que sem estar socialmente enganado não há como se ter medo ou esperança. Em suma, só confia no próximo quem está de alguma maneira manipulado, ainda que nem o manipulador saiba que está manipulando, como ocorre no politicamente correto. E essa manipulação pautada pela confiança não deve existir em nenhum tipo de relação, nem quando há protagonismo do governo.

Se for estabelecida uma maneira de rápida troca do presidente pelo congresso provavelmente essa sistemática será enfraquecida, pois sem a figura do grande líder que todos suplicam benesses ou tentam enganar, sem esse líder ter força ou tempo para intervir nesses sentidos diante de um iminente controle por um colegiado independente, congresso, ficará mais profissionalizado o governo federal, dispensando a necessidade de heróis como Mito ou Trump, posto que ainda que eles sejam “do bem”, não podemos nos dar ao luxo de pedir que eles queiram lutar em favor de todos. Não se pode exigir isso de ninguém. Foi por isso que Atlântida ruiu e todos os demais reinados posteriores.

Mas em linhas gerais a frase do ateniense Sócrates é bastante útil: tudo que sei é que nada sei. De fato, se vivemos em função de não sermos feitos de otário então para que existimos? Só para lutarmos contra uma realidade escrota sem nenhum benefício ao final. Realmente não faz sentido.

Porém vale precisar melhor o conteúdo da frase, até porque quem acha que de nada sabe, sabe de algo, ainda que nilisticamente.





“Tudo que sei é o presente momento ainda que ele não me diga nada além do simples embate pela sobrevivência.”



Em 05 de julho de 2019

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