BBB - Bhering,
Banimento e Bolsonaro
1. Introdução
2. Intervenção Orion
3. Vinda da Família Real e Consequências
do Banimento
4. Da Fábrica
5. Conclusão
1. Introdução
BBB joga luz nas três famílias que
causaram distinção na “poética” brasileira. Como diria o conto: Era uma vez uma
família que construiu uma fábrica de chocolate no paraíso do mais fantástico
planeta do universo, as terras cativantes administradas pelo herdeiro genial da
realeza portuguesa.
Importaram ferros da Alemanha para as
esquadrias das janelas de maneira a garantir a entrada da luminosidade natural.
Uma peça de arte até hoje, toques requintados que de tão excelentes são
compatíveis a arquitetura de luxo moderna, apesar de a época da fundação, 1880,
o design não ser tão arrojado.
Rio de janeiro era a capital mais vibrante do
planeta, meio ambiente impecável, diversidade cultural, ainda assim com
uniformidade linguística, e um imperador visionário e respeitador, verdadeiro
oásis num planeta acostumado as guerras.
Nesse Éden surgiu a Bhering na zona
portuária no início de um pequeno morro que deu a possibilidade de um quintal
em plano alto fazendo da fábrica um espetáculo de localização, vista e
comodidade. Escolheu-se dois produtos saudáveis e saborosos para produção
industrial, chocolate e café, sendo, então, a fábrica mais refinada do planeta.
Infelizmente a sorte da família
Bhering e de todos os demais brasileiros começou a virar nove anos após sua
fundação, quando o nosso diligente Imperador foi banido por militares rebeldes
em contexto histórico sem explicação até hoje. Certo é que só havia herdeira
feminina e que Dom Pedro não via opção confiável a abdicação do trono.
Ocorre que os militares não só
questionaram seu trono, o que não era de todo absurdo. O banimento foi medida
atroz contra um profissional que se desdobrou para transformar o país num
paraíso para todos.
Os militares revoltos estavam sendo
influenciados por algum(s) grupo, talvez a casta bancária que começava a existir
no planeta notadamente o banco de Nova York que depois virou Citibank. Também
tínhamos o fortalecimento de fábricas de cervejas. Donde o consequente aumento da
prostituição com o crescimento dessas atividades. O Imperador era muito
familiar e, daí, contrário a putaria corporativa, incompatibilidade essa que parece
ter sido o estopim ao levante.
Aí cem anos após surge o Mito, na
primeira legislatura após a fraude consubstanciada na Constituição de 88,
conforme exposto no texto Predador. Se por um lado ele é redentor como líder,
por outro sua redenção está condicionada a existência da fraude.
Nesse aspecto é drástico ele ser
Presidente pois mesmo sendo pessoa de alta dignidade e ter concorrido com toda
legitimidade, poucos recursos e sem apoio de grupos predatórios, pode
considerar a realidade do serviço público como sua única percepção. Se isso
acontecer ao invés dele devolver o governo ao povo, ao contrário, forçará a
imagem de herói, notadamente exterminador de “esquerda”.
Lado outro, junto ao Mito, como seu
aliado e em seu partido, foi eleito um descendente da família Real do Império
para Deputado Federal, novidade que demonstra que a “vibe” do Mito é resgate a
traição militar no banimento. Vale lembrar que institucionalmente os militares
são os guerreiros de fronteira, demonstrando que o golpe no Império certamente
foi motivado por grupos de brasileiros e americanos insatisfeitos com Dom Pedro,
daí a redenção só poderia vir com uma dupla de outsiders tanto na pilotagem do
Brasil quanto dos EUA, sendo a única receita limpadora do golpe imperial no
inconsciente do povo. Sendo os militares guerreiros do país, um ataque deles
contra o próprio governo só pode significar algum tipo de manipulação
internacional.
E o que une esse triângulo, Trump,
Mito e herdeiros fábrica, ao banimento é uma questão simples porém com viés
fraudatório. O imperador, ainda que fosse líder digno e trabalhador não deixava
de ser ladrão. Nunca abandonou a cercania real portuguesa, mesmo assim
governava país alheio. Mas, era responsável pelas suas decisões e não subjugava
o povo brasileiro, sempre houve respeito recíproco apesar do olhar de estrangeiros
no mesmo território.
A atual desgraça de moralismo jurídico
do Brasil é consequência direta da falta de competência da República em lidar
com o legado do Império. É que foi a família Real quem instituiu o judiciário
no Brasil, o qual o Imperador já tinha problemas pois já reclamava que a figura
do juiz era mais complicada no Brasil que na Europa.
E, no banimento essa estrutura
judicial criada foi mantida e o pior os juízes incorporaram o status de reis.
Hoje no Brasil é como se todo juiz fosse um Rei e o judiciário o dono do
Brasil. É como se o judiciário fosse uma fábrica, os sócios os juízes e o
grotesco é que essa fábrica é sustentada pelo dinheiro público, ou seja não
precisa ter lucro. O brasil virou titanic cujo único bote salva vidas é a extinção
da carreira de juiz e troca por mandato. Profissão de juiz não funciona na
República de país multicultural.
Por certo estamos vivenciando o
extremo das circunstâncias do banimento. Como diz a música “In The End” do
Linkink Park, levamos isso ao máximo até onde é possível ir. E, a grande
estampa desse panorama é uma fábrica desativada, mas mantida do jeitinho que
parou de funcionar. É essa resistência que une Trump e Bolsonaro a Presidência
de seus países para que façam o mesmo: serem Reis dignos, apesar de cada um ter
chegado lá por caminhos distintos, ainda que ambas as trilhas estejam contidas
na Bhering.
O fato de um ter estrada em órgão
públicos e o outro estrada fora dela tem conexão com a traição ao imperador.
Não está claro quem influenciou o golpe militar, mas certamente tem a ver com
grupos mercantis dos EUA, daí a redenção pelo empresário Trump no norte da
América; e a ponta da faca sabemos, os militares brasileiros, explicando o
forte militarismo em Bolsonaro. E, serem ambos jogados no governo central de
seus países apresenta uma premissa, a de que são pilotos de barcos de
nacionalismos e uma conclusão, a nossa civilização é dependente desses pilotos.
Aqui temos oposições tanto pela questão da fronteira entre países, quanto na
questão de ser governo ou não. Ainda que Trump e Bolsonaro não sejam corruptos,
ter cargos públicos é da mesma maneira uma possibilidade de roubar atenção
alheia.
Essa é a face sombria deles. Eles são
Reis dignos mas acabaram onde acabaram, Presidentes, pois são ladrões de
atenção alheia. E ambos trilharam caminhos previsíveis pela experiência
acumulada da Bhering provavelmente porque seus fundadores tinham algo de mais evoluído nesse campo.
Por isso a resistência de manter o prédio nos mesmos moldes de fechamento,
inclusive depois de 30 anos desativada. Essa “insistência” tem algo de super
digno e outro de desespero. É que 100 % salvados do politicamente correto não
estavam pois teriam projetado a ladroagem, resplandecente hoje em Trump e
Bolsonaro, na figura do Imperador, entre 1880 e 1889. Então, se por um lado
resistiram porque sentiam estavam mandando bem, por outro não tinham nada
melhor a fazer. E nesse conjunto de afluentes todos desaguaram no caos atual.
São evidentes semelhanças entre Trump
e Mito. O que os une é a não submissão da véia central da alien tech que
convencionou-se chamar de “politicamente correto”. O que os diferencia é um
mero detalhe. Um enfrentou o sistema pela iniciativa privada o outro pelo
serviço público. E até por isso se encontraram no mesmo local: Presidência da
República, a sala de comando do barco o qual todos abordados se submetem,
passageiros, marinheiros, cozinheiros, recreadores, enfim toda a gama de
cidadão, seja aquele mais ligado a área de segurança ou regulação seja aquele
ligado a movimentar a economia de sua embarcação, ou como se diz aqui, país, ou
lá, Country.
Não sei dizer quem seria mais
capacitado a administrar um país, esses dois ou Dom Pedro II. Certo é que a
eleição moderna aglutinando toda população imprime um dinamismo bem
diferenciado ao do século retrasado. Trump e Mito são nascidos nesse super
dinamismo.
De qualquer forma, não é bom
dependermos de uma única pessoa. Só existe um Trump aos EUA e um Bolsonaro ao
Brasil. Eles são capazes de alterar completamente os rumos da administração
federal como presidentes e nenhum outrem tem essa capacidade nem de longe. Mas
isso é bom? Depender de heróis os quais ausentes levariam o governo central a
um triste abandono de visão, uma ruína? claro que não... Não podemos creditar
responsabilidade absoluta aos administradores públicos.
2. Intervenção Orion
Para quem leu o roteiro Education sabe
que a humanidade é fruto de um laboratório da inteligência de Orion e que se
não fosse por eles a terra não teria vida animal. Sabe também que eles vieram
construir as pirâmides do Egito e nos manipularam fisicamente para que
pudéssemos ser mais parecidos com eles. E, que antes desse contato a vida na
terra não tinha destruição, sacrifício ou escravizações e depois já começamos
imediatamente extinguindo a mega fauna: mamutes, tigres gigantes dentre outros,
em especial os bichos com belos marfins, as primeiras vítimas da ladroagem.
O antes e depois da intervenção Oriana
em nosso planeta pode ser explicado da mesma maneira que o Jardim do Éden,
tendo o texto A Queda demonstração bastante ilustrativa. Basicamente não
existia sofrimento pois não havia medo, já que todos se viam como parte do
mesmo plano daí a interação era dinâmica. Então vieram nossos criadores e
enquanto construíram as pirâmides sequestraram ou enganaram alguns tribais para
nos “ensinarem” a serem cruéis como eles, traduzindo a ideia do dentro ou fora,
expressão da edificação das pirâmides cujo propósito é tão simples quanto
horrendo: escravização cultural.
Muitos percebem a escravização como
exploração. E, não deixa de ser, mas não é sua marca distintiva, fundamental. A
escravização é ladroagem, é o ímpeto de sugar as energias do próximo. Essa
sucção energética engloba uma questão de percepção, de atenção. Para haver
tecnologia tem de haver alguém conectando ela as demais pessoas. Por isso que
essa ladroagem é ao mesmo tempo tomar a disposição e também a atenção. A alien
tech se pulveriza com enganação, por isso que quem confia em si, como diz
Graham Hancock, toma suas próprias decisões, está imune ao projeto oriano. Numa
análise sistêmica de dominação da alien tech pode-se avaliar quanto um humano
se rendeu a ela na medida em que ele confia no próximo para tomar suas próprias
decisões. Não é simples esse critério de análise, pois como a civilização é
formada de instituições: prédios, clubes, polícia, empregos, esportes, então a
depender do grau de contaminação que permeia esses lugares a questão do que é
confiar fica com a análise volatilizada.
Certo é que todo humano é atropelado
pelo projeto de poder de Orion desde a construção das pirâmides pois estamos
conectados pela vivência no planeta ainda que cada qual de uma maneira. Daí não
existe receita única a como individualmente se deve lutar contra isso. E,
vivemos em intenso conflito pois a separação biológica que implica na
reprodução sexuada é uma característica derivada da cosmologia de Orion. Nosso
planeta não foi feito para dar guarida a todo embate que implica essa vivência.
A vida aqui é muito regular e tranquila como exposto no roteiro Education. Por
isso que estamos em constante guerra entre nós mesmos, entre nós e o meio
ambiente e potencialmente entre nós e Orion. Como diriam os ingleses, the real
nightmare is to be awaken...
Em seu objetivo exploratório, a alien tech
depende de credibilidade. Sem ela não há margem para a ladroagem. Possivelmente
esse é o motivo que os orianos não deixaram nenhum vestígio da civilização
deles em nosso planeta. Construíram as pirâmides com pedras, não deixaram
escritos a não ser os feitos pelos tribais, não esqueceram nenhuma ferramenta.
Ainda que seja óbvio que a construção não foi de humanos, eles fizeram questão
de não deixar nenhuma prova disso, visando, assim, afastar algum olhar
desconfiado dos humanos em face de outros planetas. Se soubéssemos que aliens
estiveram aqui teríamos que deliberar sobre isso. E tal deliberação poderia ser
defensiva em face deles e o pior sobre a tech deles, postura que dificultaria a
aceitação da cultura estrangeira como nossa. Eles querem olhar pra nós, mas não
aceitam a recíproca. Essa é a prova definitiva de quanto hostil os orions são.
E nem se caia na ingenuidade de crer que existam espécies lá melhores que
outras. Sim, existem, mas mesmo as melhores são hostis como espécie a nós.
Afinal somos criatura com propósito específico. Claro, não se está dando direito
de defesa. E se déssemos, diriam o que? Ahh, não deixamos ferramentas porque
queríamos que vocês construíssem sua própria evolução. Ahh, tá, então porque
manipularam geneticamente alguns. Ahhh, nós melhoramos vcs. In the end, tudo
gira em torno do roteiro education: eles só nos “causaram” porque a vida deles estava
falida. E, se assim ocorria para que criar mais vida? Na melhor das hipóteses
somos fruto do desespero alheio. Por isso nada devemos a Orion!
Por fim, vale registrar que o povo colonizado
nas pirâmides foi o judeu. Eles os ensinaram a transmitir conhecimento a seus
herdeiros, uma maneira de repetir nas gerações seguintes a ativação incluída no
DNA que permite ao povo semita servir de plataforma a tecnologia. Sem nenhum
judeu subjulgado socialmente a execução da alien tech fica inativa. Não sei
exatamente que alteração genética foi implantada, do que se sabe atualmente o
povo judeu tem tendência muito maior que o normal ao sangue O. Porém isso é
mero reflexo, por certo algo eminentemente mental se destaca entre judeus e o
restante da humanidade. Na natureza virgem essa diferença não tem relevância,
mas onde há objetos construídos pelo uso de tech parece que o judeu exerce uma
influência maior que o não judeu. Isso é visível, por exemplo comparando uma
cidade e uma tribo. Na tribo a modificação dos objetos não assume formas
diferentes de sua natureza. As casas de madeira e palha, panelas de barro, arco
e flecha são objetos que não escondem foram tirados da natureza. Já na civilização
existe a transformação dos elementos de sua composição natural.
A estratégia da alien tech é mesclar
uma condição biológica, a separação entre macho e fêmea, com uma condição
tecnológica, o dentro e fora do sistema. Ou seja, pegam uma oposição natural, a
sexualidade, e a jogam no campo das oposições sociais. Explicando praticamente,
o povo manipulado, o judeu, desde então se viu como povo diferente dos demais.
Depois veio a primeira oposição nacionalista, Atlântida e por aí vivenciamos o
caos atual onde todo embate social pode gerar uma oposição. E diga-se de
passagem, se há santos são poucos, pois tem quem se sinta confortável na
posição de explorador e também tem quem adore se vitimizar do ataque sofrido,
como se fosse incurável.
E, ainda temos o supra sumo da
perversidade, o viés segregador da alien tech potencializado ao máximo, o tal
do “politicamente correto”. Aqui aparece a figura do intermediário, o qual
explica como proceder. Por isso o alienado no politicamente correto não só está
perdido, nem sabe onde quer ir. Além de tomado pelos contornos sociais da escravização
cultural ainda tem um líder que o engana. É que o politicamente correto não
existe de fato, pois ou temos alguém ditando o que ele seja, ou temos alguém se
aproveitando de alguma situação fraudatória. Se pararmos para pensar até a
expressão é um contra senso. Se trata do extremo da submissão da terra a Orion
onde cria-se uma corrente em que a oposição é abraça-la ou não. Ou seja, todos
vendem a alma em troca de alguma sensação de eternidade que a alien tech
proporciona e depois do rabo devidamente preso essa pessoa em lavagem cerebral
atua como um soldadinho impondo o politicamente correto a todos sob pena de
achincalhamento, golpe ou qualquer ataque que tanto esculhambe com a “ovelha
desgarrada” quanto sirva de exemplo as demais ovelhas que entregar o rabo ao
politicamente correto é necessário. O auge da perversidade social.
3. Vinda da Família Real e Consequências
do Banimento
A realeza européia cansada de tanta
intriga e desgraça em seu meio resolveu apostar no Brasil another style of life.
E, após disputas com espanhóis, holandeses e franceses, a Corte Portuguesa
resolveu se aventurar por aqui. Dom João começou numa função bem relevante apesar
de pouco registrada historicamente, com vários expedicionários no campo de
pesquisa e reconhecimento. Provavelmente o maior legado desse tempo ainda de pé
é o Jardim Botânico, fundado em 1808.
Depois Dom Pedro I e sua Imperatriz,
mulher experiente nas cortes europeias, deram início ao império que depois foi
legado ao filho. Nessa época a França estava traumatizada pelas atrocidades que
ocorreram ao seu Rei e vários grupos que o rodeavam num movimento chamado
equivocadamente de Revolução.
Foram muitos acontecimentos, mas
revolução não foi um deles. Foi um momento deprimente em que a bela trilogia
igualdade, liberdade e fraternidade foi dita só para manipular os outros. É
triste ler em alguns livros de história que a “revolução francesa” SIC ensinou
isso para a humanidade. Primeiro que isso não é novidade nenhuma. Pelo contrário,
qualquer tribal sabe intuitivamente o que isso significa. Segundo que nesse
período nada disso estava permeando a atividade das pessoas na França.
O fato é que após a queda de
Robespierre, o padrinho das atrocidades, os franceses em trauma das barbaridades
deliberaram maneiras de diminuir institucionalmente a influência da Corte na
sociedade. A novidade que Napoleão apresentou ao mundo foi o primeiro banco do
planeta cujo objetivo foi algo do tipo diluir ou transferir o poder financeiro
do público, governo, ao privado, pulverizando questões financeiras entre
cidadãos. Esse banco ultrapassou o limite cultural da época de mero emissor
para ser também de fomento.
Napoleão deve ter pensado em unir o
útil ao agradável. Útil porque a economia da França estava “enforcada” e
inflacionada, daí imprimir dinamismo a área financeira foi uma ideia brilhante.
Agradável porque ao descentralizar poderio financeiro ele se esquivaria da
responsabilidade nessa área.
Menos de uma década após Dom João
fundou o Banco do Brasil nos mesmos moldes do Banco “napoleônico” aproveitando
a ideia de imprimir dinamismo as questões financeiras do país. Estava
certíssimo pois a forte estrutura familiar portuguesa é bastante compatível a
um banco estatal. É que mitologicamente a ideia de fundo do banco é a
transferência do pátrio poder estatal para a confiança no dinheiro. É como o
álcool. É bom na companhia adequada e sem exagero, mas se o cidadão crer que o
dinheiro compra tudo descobrirá cedo ou tarde que não é bem assim.
A autêntica constatação é que a frase,
o Brasil é o país do futuro está errada. O Brasil é o país do passado. Quando
Dom Pedro foi banido estávamos vivenciando o mais próximo do Éden perdido na
construção das pirâmides. Nesse período o Brasil foi alçado a capital cultural do
Planeta com excelente qualidade de vida. Tudo funcionava bem, até o
abastecimento de água da época era melhor do que o atual, valendo nesse ponto
uma questão curiosa. O que hoje é a reserva do Tinguá hospeda a última grande
obra de Dom Pedro II, o sistema de abastecimento da cidade. Tristemente ela
virou uma reserva com entrada negada por razões que ninguém explica e com todo
o maquinário e tubulação abandonados. Essa reserva possui água cristalina e com
ótima potabilidade, incomparavelmente melhor do que o atual abastecimento da
cidade. É uma atrocidade bizarra não estar funcionando e ainda ter seu acesso
ao público visitante proibida.
Quanto a pilotagem do barco, função do
líder da nação, a alien tech sendo um mecanismo de interação permeia o que
chamamos de intermediação. Os reis tem que lidar com isso pois como comandantes
são aqueles que sofrem mais imediatamente as dores dessa influência. Dom Pedro
II, por exemplo, podia nem acreditar que Aliens existam, mas ainda assim tinha
que se virar com a alien tech. Ele fez o melhor possível, o mais digno que
enxergou: aceitou um casamento arranjado. Foi uma maneira de contemplar que o
próximo é do jeito que é. Dessa maneira ele se imunizou dos piores assédios da
alien tech e pode se dedicar a administrar o país com ombridade. Enquanto ele
manteve sob controle o sofrimento da divisão sexual, tanto internamente em seu
psiquismo quanto socialmente mantendo seu casamento como um evento
exclusivamente da corte, pôde ter discernimento para enxergar um povo livre e
feliz pilotando esse barco chamado Brasil.
Comparativamente esse modelo que rolou
no Brasil com uma família real cuidando do governo central, hoje chamado de
federal, não é novidade no planeta. Quem vai a países asiáticos vê citações
antigas de grande vala entre reinado e povo; e um caso bastante parecido ao
Brasil é a Coréia do Sul onde as construções que separavam a família real da
Plebe são lindíssimas, parecem palacetes divinamente retocado feitos durante
centenas de anos. Vale registrar também em relação a Coréia uma simples “curiosidade”.
Se fizessem um buraco perpendicular no chão no Rio de Janeiro não sairíamos no
Japão como o ditado popular, mas em Seul.
Quiça o parlamentarismo seja mais
eficiente principalmente ao governo central pois a troca do governante passa a
ser regra e não exceção. No Brasil esse problema é mais intenso que em outros
lugares ou simplesmente ele se torne mais evidente pelas peculiaridades locais,
multiculturalismo. O fato é que o povo brasileiro necessita se ver como amigo
do administrador. Ou senão uma maneira de conspirar contra ele. Se nossa
sociedade não superar esse complexo de inferioridade ou como coloquei em minha
tese, esse parricídio, viveremos em eterno golpismo. É que o tal acordo que
todos querem fazer com o governo é a lei da vantagem por um lado e de outro um
princípio da institucionalização do bode expiatório, pois se tem alguém “se
dando bem” tem alguém levando bolada nas costas.
4. Da Fábrica
A
Fábrica foi inaugurada em 1880 no auge da qualidade de vida que já pairou no
planeta na capital do Brasil fazendo brilhar um pequeno morro em área
encrustada a Baia Guanabara.
Com
arquitetura ultra moderna e delicada, uma verdadeira obra prima. Seis andares
com um terraço belíssimo e vista ao Porto Maravilha. O Deck do elevador nos
leva a uma casinha no terraço no melhor estilo de entrada de festa. Em cima
dessa casinha o símbolo da Bhering de forma pomposa lembrando o que os desenhos
da fábrica da ACME tem de melhor. Como ela fica junto do morrinho o primeiro
andar tem os fundos fechados. E no segundo andar resplandece um jeitoso quintal
que se prolonga no morro com o charme da discrição de uma área aberta interna
junto a natureza. Também aqui mais uma lembrança da ACME, uma alta chaminé que
causa curiosidade pelo tamanho, pois desconheço que a produção de café ou
chocolate demande tanta altura para exaustão.
Um
ponto que valeria um livro inteiro para debater é o pavilhão principal que fica
no segundo andar. Em seu centro tem um vão até o quinto andar, exatamente como
se nota em filmes americanos nos presídios. Estranho, no entanto, é que em 1880
não haviam presídios, somente pequenas cadeias. Disso resulta duas indagações
fundamentais.
A
primeira é porque a arquitetura da fábrica veio a inspirar presídios?
E
a segunda é porque “a sociedade do julgamento” bombou depois dela e persistindo
até agora criando a figura do marginal e o colocando para cumprir longas penas
em grandes presídios, o fenômeno do encarceramento em massa?
Ainda
que as duas perguntas se complementem vale abordar separadamente.
O
segundo andar tem uma passagem de ponta a ponta e no centro o teto é aberto
indo até o último andar. Algumas pessoas que reconhecem essa semelhança, falam
assustadas ou comicamente: ihhh igual presídio. Esses passantes que ficam com
uma má impressão porque se lembram do presídio não se tocam na hora que quando
ela foi construída não tinham presídios. O fato é que quem se assusta com isso
deixa de reconhecer toda a beleza integrativa que esse vão interno trás,
inclusive porque a fábrica tem as janelas com as belas esquadrilhas.
Então,
porquê os presídios seguiram essa estrutura? Tudo na fábrica é dotado de
carinho e inovação. A começar pelo local, morrinho próximo ao centro mas numa
área sem construções relevantes a época. Curvas arrojadas da fundação dando a
fábrica compatibilidade a uma construção de ponta atual, mesmo passados 140
anos com fortes avanços na engenharia nesse período. Cada detalhe nos
corredores diferenciando todos andares entre si, mas sem perder a
funcionalidade, pelo contrário, a aprimorando.
Especificamente
esse vão interno, creio que a ideia foi de dar integração entre todos andares
facilitando a comunicação social, só que essa ideia não parece ser bem-vinda na
ala principal de um presídio...
Nessa
incógnita só me resta concluir que o banimento da família Real criou um vaco
cultural que contaminou todo o planeta. A ala central que seria uma comunicação
em nível vertical unindo as várias camadas hierárquicas da fábrica teve sua
potencialidade prejudicada pela bagunça no governo após a brutalidade face seu
governador máximo, o banimento. Tal traição atinge em cheio essa sociabilidade
vertical que na fábrica é expressa pela comunicação central entre andares.
Por
mais que a iniciativa privada, expressa pelos donos da fábrica, se esforce em
fazer o que lhe compete, estando cercada pela República administrada por
pessoas corruptas ou mal intencionadas ou simplesmente mal preparadas fica
complicado a se creditar afeto vertical em toda sua potencialidade.
Nesse
diapasão fica evidente as duas razões da semelhança, uma que o encarceramento
em massa nada mais é do que o sinal concreto da falência da sociedade; outra
que o lado sombrio da fábrica é a verticalidade a qual sempre carrega como
fundamento a hereditariedade, o que faz sentido pois o Imperador não tinha
herdeiros aptos a passar o trono, um dos motivos que estimularam seus carrascos
a dar o golpe.
Mas
vale fazer uma pequena ressalva. Culpar o próximo é sempre fácil em especial o
governo. Por certo algo interno na hereditariedade dos donos da firma deve ter
espelhado a questão sofrida pelo Imperador em 1889. Porém a fábrica resistiu e
se reinventou, tendo marcado para o dia 06 de julho de 2019, daqui uma semana,
completa festa julina com fogueira. Já o governo central, hoje chamado de
federal, vive um caos total em especial na área de julgamento criminal com
repercussão em questões eleitorais.
Já
a segunda indagação é a ponta do iceberg de algo muito errado que aconteceu nos
últimos cem anos, quiça esse encarceramento em massa seja o pior fenômeno: o
auge do ataque humano, mais horrível até do que explodir bombas nucleares no
telhado do inimigo.
A
sociedade do julgamento nada mais é do que a crucificação ad eternum do bode
expiatório. A razão disso é evidente: humanidade impondo a alien tech entre si,
ou seja, humanos escravizando culturalmente outros humanos. Muito provavelmente
os orions já esperavam que isso fosse acontecer, talvez seja até o mecanismo
principal da alien tech com o fim de facilitar eventual intervenção por parte
deles, ou possivelmente coisa bem mais sinistra. Mas nem vale a pena especular
sobre isso. Basta nos imunizar. Como já dito a alien tech é nociva ao humano e
assim basta que seja contida, como evitar pisar numa cobra coral,
principalmente descalço. Quanto menos se especular sobre ela melhor, basta
saber que ao contrário do que os orions gostariam que acreditássemos, ela não
salva nada! Pelo contrário, escravisa, contamina quem dela dependa. Crendo
nisso já se está suficientemente imunizado.
Então,
qual a relação entre a Bhering e a marginalização do criminoso? Se existe uma
palavra a marcar o que os herdeiros estão fazendo na fábrica até hoje é
“resistência”. Nunca vi nada sequer parecido... Hoje ela está do jeito que foi
desativada nos anos 80, com maquinários de produção do chocolate, belo elevador
semi-panorâmico, plaquinhas de orientação, banheiros. Isso espanta até pela
questão fiscal e de divisão de bens entre herdeiros por tanto tempo.
Só
existe uma explicação: aquela fábrica representa algo maior que tudo isso,
demonstrando que a vida digna é uma eterna luta, não existem saídas fáceis ou
recomendáveis. Essa postura dos herdeiros é o contrário da sociedade julgadora,
aquela onde juízes assumem a figura de vingadores e segregam os certos dos
errados, pondo esses em presídios para que sirvam de exemplos a todos, fomentando
assim humanos vivendo em função do medo pela subserviência ao pensamento
dominante, o qual em última análise acaba sendo a escravização cultural Orion.
Daí,
os presídios assumirem semelhança ao vão central rememorando a humanidade em
plena vibração ante a sinergia da fábrica com a excelência do imperador por 9
anos, período entre a fundação dela e o banimento dele. Essa lembrança perdurou
mesmo após os militares golpearem todo esse Éden que resplandecia, e perdura
até hoje em todo o planeta. É como se os excluídos socialmente fossem não os
culpados mas sim as vítimas do sistema perverso, daí eles ficarem vivenciando
uma espécie de vibe sombria da fábrica enquanto nos presídios.
É
que por mais que a vibe seja sombria é ainda menos ruim do que a alienação a
alien tech: humanos escravizando culturalmente outros humanos. Antes receber a
vibe sombria de um período funcional e harmônico do que o entreguismo ao dominó
responsável pela destruição dessa vivência.
Por
mais esquisito soe, vivenciamos em 2019 as memórias das pessoas que tentavam
construir algo digno em conflito com a dos canalhas que se entregaram a serviço
da alien tech para atacar esse esforço. Ninguém é santo nessa estória, mas sem
deglutirmos esse lance o encarceramento em massa continuará sendo a pedra
angular do sistema criminal do planeta. Temos que sair da mentalidade da
segregação localizada no judiciário. Tal atitude só nos leva a inchar a
sociedade de juízes na expectativa de receberem a expectativa de salvadores da
pátria. Ledo engano, como explicado no texto A Queda carreira de juízes só tem
a pretensão de salvarem a si próprios. E assim a segregação cria veias cada vez
mais contundentes, pois além da segregação criminal entre criminoso e inocente
ainda teremos a social, entre juízes, e seus amigos, face os restantes. Tal
panorama é a mesma estória do Rei corrupto só que muito, muito pior, pois o Rei
é um só. E no Brasil até justiça do trabalho.
Outra
questão da fábrica que salta curiosidade pela modernidade são as fachadas de
janelas. Naquela época não havia construções em que as paredes eram todas transparentes.
Foram usadas esquadrias de metais importadas da Alemanha para garantir máximo
de luminosidade externa. O ferro é de excelente qualidade, inteiro até hoje,
bem diferente dos materiais atuais. Essa comunicação transparente entre externo
e interno é sinal de robustez e dignidade evitando a malícia de Orion achar que
pode nos ver e nos enquadrar, mas não aceitando a recíproca.
E qual seria a relação do Mito com a
fábrica?
Duas questões despontam, uma a relação
pública institucional do Imperador ter sofrido golpe militar e o Mito ter
nascido profissionalmente nessa área. Trata-se de uma relação humana
intermediada por oposição, a propriedade privada que ora será dissecada. Trump
é comerciante, já o Mito nunca se aventurou nessa área. A fábrica é a finesse
da propriedade privada, tendo em vista que o primeiro estágio da segregação
institucional é a propriedade privada da residência, depois teríamos a
propriedade privada de um ofício mais simples, como um marceneiro. Seu último
estágio é uma fábrica, onde sócios se unem para construírem num local privado
um ponto meramente comercial que acaba criando uma nova oposição, a da vida
pessoal face a vida profissional.
O que teria de relevante nessa
complexa oposição, pessoal face profissional? Primeiramente vale pontuar que se
trata de uma robusta novidade no campo das oposições. Aqui não se está opondo
classes financeiras, classes sociais de quaisquer tipos, ou inclusive a mais
primordial, macho e fêmea, que também envolve pessoas distintas, apesar da
causa biológica. Nesse caso estamos diante de uma oposição dentro da mesma
pessoa e o mais intrigante e forte, tanto pode acontecer num homem ou numa
mulher sem nenhuma distinção.
Caminhos tão distintos sob certo
ângulo, porém em ângulo distópico tão idênticos mostram que Trump, Bolsonaro e
os herdeiros da Fábrica estão unidos sob essa perspectiva da oposição
pessoal/profissional. E, a pedra angular desse “triângulo amoroso” consta na
Mitologia de Teseu, mas precisamente o pai de sua amada natural de Atlântida, o
Reinado de Minos de Creta.
Quando Creta resolveu eleger um Rei
para cuidar de todos criou a primeira propriedade privada da civilização
gerando a oposição nosso reinado face o resto da humanidade. Atlântida pode não
ter ido para frente, dizem houve catástrofe natural, dizem simplesmente as
intrigas implodiram a civilização que pretendia nascer. Mas Teseu aprendeu essa
estrutura social e deu continuidade a ela em Atenas, provavelmente o abandono
de Ariadna colou nele o que sua liderança tinha de pior transformando um homem
forte num burocrata e impondo a seu reinado um aspecto sombrio, apesar de toda
potencialidade.
Trump quando pôde optou por ser o
único dono das empresas, assim como Bolsonaro que tanto no exército ou nos
cargos eleitorais sempre optou por decisões individuais. Isso demonstra que são
autênticos Reis, decidindo com dignidade seus próprios rumos. Já na fábrica
houve uma sociedade ainda que a família Bhering fosse o principal dono. Porém
como a fábrica é o supra sumo da propriedade privada pode-se considerar todos
os donos como Reis pois todos se responsabilizam pela decisão tomada e ninguém
questiona que a decisão é tomada em nome da fábrica. É uma baita diferença na
prática diluindo os efeitos nocivos da alien tech transformando-a num educado e
satisfeito gatinho.
5. Conclusão
Vivemos
uma hiper-realidade agindo sobre uma realidade.
A
realidade humana nativa consiste na interação biológica entre o humano e o meio
ambiente, aí considerado outros animais e vegetais e também a integração com o
planeta seja em suas características internas tais como meteorologia e
adaptação; ou externas, tais como a cosmologia do planeta, sua relação noite ou
dia, e interação com demais corpos celestes.
Já
a hiper-realidade é a submissão à cultura de Orion a partir da “educação” que o
povo semita sofreu nas pirâmides. O que se pode afirmar é que essa
hiper-realidade é nociva aos habitantes do nosso planeta. Com ela alguém sempre
tem que pagar o pato, ser crucificado ou enganado. A aniquilação da mega fauna
foi o primeiro mas infelizmente não o último exemplo. Pena que Orion não tá nem
aí. Para eles os fins justificam os meios, como exposto no roteiro Education. Aniquilaram
os dinossauros porque não aceitariam a hiper-realidade.
Mas
existe remédio contra ela. A imunização de seus efeitos deletérios são os
ensinamentos de Echart Tolle. Quanto mais se vive no presente momento menos se
tem medo ou esperança. E sem esse estado de proteção ou ânsia, não pode a alien
tech apropriar a realidade, ou seja, sugar a realidade para a hiper-realidade.
Na
prática é não creditar a solução dos próprios problemas na confiança. É que sem
estar socialmente enganado não há como se ter medo ou esperança. Em suma, só
confia no próximo quem está de alguma maneira manipulado, ainda que nem o
manipulador saiba que está manipulando, como ocorre no politicamente correto. E
essa manipulação pautada pela confiança não deve existir em nenhum tipo de
relação, nem quando há protagonismo do governo.
Se
for estabelecida uma maneira de rápida troca do presidente pelo congresso
provavelmente essa sistemática será enfraquecida, pois sem a figura do grande
líder que todos suplicam benesses ou tentam enganar, sem esse líder ter força
ou tempo para intervir nesses sentidos diante de um iminente controle por um
colegiado independente, congresso, ficará mais profissionalizado o governo
federal, dispensando a necessidade de heróis como Mito ou Trump, posto que
ainda que eles sejam “do bem”, não podemos nos dar ao luxo de pedir que eles
queiram lutar em favor de todos. Não se pode exigir isso de ninguém. Foi por
isso que Atlântida ruiu e todos os demais reinados posteriores.
Mas
em linhas gerais a frase do ateniense Sócrates é bastante útil: tudo que sei é
que nada sei. De fato, se vivemos em função de não sermos feitos de otário
então para que existimos? Só para lutarmos contra uma realidade escrota sem
nenhum benefício ao final. Realmente não faz sentido.
Porém
vale precisar melhor o conteúdo da frase, até porque quem acha que de nada
sabe, sabe de algo, ainda que nilisticamente.
“Tudo que
sei é o presente momento ainda que ele não me diga nada além do simples embate
pela sobrevivência.”
Em 05 de
julho de 2019
felipesfontes.blogspot.com